De Bruxas a Botânicas – a história da invisibilidade feminina nas Ciências Naturais

Mais um capítulo fechado do meu livro da vida.

Ontem eu terminei as aulas presenciais da disciplina que ministrei na UFRJ como parte integrante do meu currículo do doutorado.

Foi uma experiência maravilhosa, sinérgica em todos os aspectos. Começou com a elaboração da disciplina com a minha parceira de doutorado e amiga Erika McNight.Uma disciplina nova e inusitada, com um trabalho de garimpo histórico fantástico! Afinal, como resgatar através de bibliografia confiável a história de mulheres naturalistas que foram apagadas da Historia da Ciência através dos séculos?

Desde a revisão de papiros e tábulas de barro (!!!) até a leitura de livros assinados por homens, mas que na verdade – pela propria descrição – foram totalmente escritos por mulheres, a fim de deixarem os registros das expedições para posteridade.

Foram varios “momento revolta”, mas talvez o que mais mexeu comigo foi o caso do roubo da foto de Rosalind Franklin, que contei neste post. Roubo este que propiciou o Premio Nobel para os usurpadores.

Foi muito bom esse processo de construção a 4 mãos. Só tenho que agradecer a oportunidade.Não foi apenas o resgate desses nomes, mas uma proposta de que eles – os alunos – podem mudar esse futuro.

E, terminando este post, fico com Gonzaguinha, que nos disse certa vez “eu tenho fé nessa rapaziada”. Eu também Gonzaguinha, eu também!!!


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